Google

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Questões Resolvidas - UFF - 2009 - 2° Fase - Discursiva

CLICK NA IMAGEM PARA AMPLIÁ-LA


RESPOSTA PADRÃO (ÓBITOS INFÂNTIS)
A coluna que trata dos óbitos infantis por doenças infecciosas e parasitárias é aquela que demonstra claramente as persistentes condições de pobreza em que vive boa parcela da população do Norte e Nordeste do Brasil. Nela ficam evidenciados altos percentuais de morte de crianças, em comparação ao restante do país. Este tipo de óbito é bastante revelador de condições de pobreza tendo em vista os fatores aos quais está ligado. Destacam-se, entre outros: as precárias condições de
saneamento básico; a desassistência para com a saúde da mulher e da criança bem como a deficiência dos serviços de saúde publica; o baixo nível de escolaridade das mães que por sua vez repercute fortemente sobre a saúde da criança; as deficiências de cobertura nas campanhas de vacinação.


CLICK E LEIA SOBRE O NORDESTE BRASILEIRO
pt.wikipedia.org (NORDESTE BRASILEIRO)
PROBLEMAS SOCIAIS NO NORDESTE
O Nordeste é a região mais pobre do Brasil, com os piores indicadores socioeconômicos do país, tais como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Os baixos indicadores são mais graves nas áreas rurais e no sertão nordestino, que sofre longos períodos sem chuva. Setenta por cento dos mil municípios de menor índice de desenvolvimento humano do país estão em áreas semi-áridas ou sub-úmidas, mas não se pode afirmar uma relação direta entre a pobreza e o clima semi-árido, dado que várias cidades bastante áridas possuem IDH maior que o de outras mais úmidas e, comparando-se os estados, o Ceará, em grande parte incluso no sertão nordestino, possui apenas 30% dos municípios nessa lista, enquanto Alagoas, com 53% dos municípios sujeitos à desertificação, têm 75% dos municípios entre os 1000 piores IDH.
Durante o Brasil Colônia - até meados do século XVII -, quando a produção de açúcar se destacava na pauta de exportações coloniais, a região possuía a área mais próspera do Brasil - a capitania de Pernambuco (juntamente com a capitania de São Vicente, foram as únicas capitanias de sucesso logo no início da exploração). Desde o fim da rentabilidade da exploração do açúcar na Zona da Mata (faixa outrora ocupada por mata atlântica, no litoral oeste nordestino), a região entrou em decadência econômica. Em meados do século XX passou a se recuperar num ritmo mais rápido que o Brasil em indicadores como IDH e PIB per capita. Entre 1991 e 2005, o IDH regional avançou 16,3%, o maior crescimento do Brasil (em comparação, o Centro-Oeste e Sudeste cresceram 10,9% e o Sul, 8,5%). Ademais, a Região Nordeste foi a que mais reduziu a mortalidade infantil desde 1991, passando de 70,9 por mil nascidos vivos para 31,5 por mil em 2005, e deverá ser a primeira região brasileira a atingir, em 2010, a meta para a mortalidade infantil estabelecida pelos Objetivos do Milênio. Apesar da progressiva melhoria, ainda mantém de longe o maior nível de pobreza e o menor nível de renda do país.
A região ainda sofre com o trabalho infantil, principalmente no interior, e com a prostituição infantil nos núcleos urbanos. Outros graves problemas são, assim como no resto do Brasil, o aumento da criminalidade, o inchaço das periferias das maiores cidades, a corrupção e o baixo desenvolvimento econômico do interior. Grande parte do Nordeste também enfrenta graves problemas com a desigualdade, tanto social quanto racial (Alagoas possui a maior diferença de IDH entre brancos e negros).
De acordo com uma pesquisa divulgada em 2006 e realizada pelo professor da Universidade Federal de Pernambuco, Luiz Honorato da Silva Júnior, a baixa escolaridade é o principal fator para a pobreza no Nordeste. Também foram encontrados os seguintes resultados com relação à pobreza no Nordeste: os estados de Alagoas, Rio Grande do Norte e Bahia que são os estados com menor número de pobres na região e entre os estados com o maior número de pobres estão o Piauí, a Paraíba e o Maranhão.
Em uma pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas em 2005, Aracaju foi apontada como a capital com melhor qualidade de vida do Norte-Nordeste, classificando-a como a 12ª melhor cidade do país para se viver, de acordo com o índice de satisfação de seus habitantes. Contudo, tal fato foi questionado, visto que apenas 40% da capital sergipana possui saneamento básico. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada também fez uma pesquisa em 2005 e apontou Natal como a capital com o menor número de homicídios do país e a colocou no 14ª lugar entre as cidades mais seguras do país. No entanto, nos últimos anos a violência na capital potiguar aumentou significativamente. Uma pesquisa do Ministério da Saúde em 2008 reafirmou Aracaju como melhor qualidade de vida do Norte-Nordeste e mostrou que Natal é a capital brasileira com menor número de fumantes.
Numa pesquisa feita para elaborar o Índice de Homicídios na Adolescência (IHA), que mede a probabilidade de um adolescente entre 12 e 18 anos ser assassinado, Maceió (6,03, nono pior IHA) e Recife (6,0, décimo pior IHA) são as únicas capitais estaduais brasileiras presentes entre as dez cidades com mais jovens assinados a cada mil.[40] Incluídas entre essas cidades com os dez piores resultados estão também Olinda (6,5, quarto pior IHA) e Jaboatão dos Guararapes (6,0, oitavo pior IHA), as duas estão localizadas na Região Metropolitana de Recife. Entretanto, a região Nordeste não é a que concentra os mais altos IHA, e, sim, a Sudeste. Já entre os melhores IHA, estão dois municípios nordestinos: Maranguape, no Ceará, e Codó, no Maranhão.
Numa pesquisa feita para elaborar o de Homicídios na Adolescência (IHA), que mede a probabilidade de um adolescente ser assassinado, entre as vintes cidades com mais jovens assinados a cada mil estão Recife e Maceió, as únicas capitais estaduais brasileiras.




CLICK NA IMAGEM PARA AMPLIÁ-LA


A valorização da soja no mercado externo tem ocasionado seu avanço sobre as áreas tradicionalmente dedicadas a pastagem no Norte e no Centro-Oeste. Por outro lado, o contínuo aumento das áreas livres da febre aftosa, no país, converte-as em potenciais exportadoras de carne para mercados consumidores europeus. O aumento da capacidade de mobilidade da pecuária, neste caso, se articula com a expansão da soja nas áreas
citadas acima. Esta realidade apresenta como uma de suas principais conseqüências o aumento da pressão exercida por estas atividades econômicas sobre grande parte da Floresta Amazônica, o que por sua vez pode resultar no agravamento do processo de desmatamento nesta área.


CLICK E LEIA SOBRE A PECUÁRIA
pt.wikipedia.org (PECUÁRIA)
Pecuária no Brasil
No Brasil, os pioneiros da pecuária foram os senhores da Casa da Torre de Garcia d’Ávila, utilizando como vaqueiros, muitas vezes, mão-de-obra indígena. Entretanto, com uma grande seca no Nordeste e a descoberta de minerais preciosos em Minas Gerais no final do século XVIII, o pólo pecuarista no Brasil transferiu-se para as regiões Sudeste e Sul, mais especificamente São Paulo e Rio Grande do Sul.
Atualmente a produção pecuária de bovinos é partilhada principalmente pelo Centro-Oeste, Sudeste e Sul, cabendo ao Nordeste o predomínio sobre as criações de caprinos e muares. Os ovinos se concentram no Sul, assim como os suínos e aves, no Sudeste e no Sul. Desde o início do século XX, no entanto, o principal centro pecuarista do Brasil é o estado de Mato Grosso do Sul, o maior exportador de carne bovina do planeta. Quanto à distribuição da produção agropastoril pelo território nacional, as regiões Sul e Sudeste concentram a maior parte dela, embora o Centro-Oeste esteja experimentando uma participação mais expressiva, no decorrer dos últimos anos. Também o Nordeste necessita ser lembrado, pois a região conta com aquilo que se convencionou chamar de 'ilhas de modernidade".
A presença do mercado consumidor do Centro-Sul é o mais importante fator que justifica a maior concentração da atividade criatória na região, onde um número significativo de laticínios e frigoríficos absorve o principal da produção.
A produção agrícola de caráter capitalista, com emprego da mão-de-obra assalariada, expansão de pessoal na área administrativa e incorporação do progresso tecnológico, tais como os da biotecnologia, distribui-se e expande-se pelo território segundo diversos estímulos. De um lado, existe a influência do Estado, mediante a criação de políticas voltadas para a implantação de pólos de desenvolvimento agrícola em áreas específicas do território brasileiro. Para estas áreas, são criadas linhas de crédito especiais e oferecidas assistência técnica, infra-estrutura de transporte, energia, comunicação, entre outras. São produzidas, com isso, verdadeiras ilhas de modernidade em meio a regiões de relativo atraso econômico e de precariedade social.


CLICK E LEIA SOBRE A SOJA NO BRASIL
www.brasilescola.com (SOJA NO BRASIL)
A soja é uma leguminosa que faz parte da dieta dos chineses, esses foram os primeiros a cultivá-la na Ásia, em sua totalidade, eles levaram cerca de 3 mil anos para expandir o produto no continente.
Já no início do século XX, passou a ser comercializada e produzida pelos EUA, a partir daí essa leguminosa se expandiu mundialmente, ocupando um lugar de destaque dentro do mercado Agrobusiness (agronegócios) no mundo.
No Brasil, a soja foi introduzida pelos japoneses imigrantes que a trouxeram em 1908, mas o Brasil estava com a produção rural voltada para produção cafeeira, e então a soja não ocupou espaço.
O desenvolvimento efetivo da soja só ocorreu na década de 70, impulsionada pela indústria de óleo, e as necessidades impostas pelo mercado mundial que já iniciara o período do processo de globalização.
A produção de soja no Brasil, não é tradicionalmente um produto de interesse interno, mas uma imposição determinada por grupos externos que ditam o que nós devemos ou não produzir.
O Centro-Oeste surgiu como uma nova opção produtiva da soja, a partir da década de 70, quando houve uma mecanização na agricultura, o cerrado antes visto como um solo pobre, agora ganha um novo olhar, pois surgiram insumos que corrigiram as alterações ou as deficiências de substâncias, tornando o solo apto à prática da agricultura. Outro motivo favorável para a expansão da soja foi o relevo mais plano.
O Centro-Oeste hoje é a segundo maior produtor de soja do país, ocupa uma condição geopolítica que favorece a produção. A produção de soja tem alcançado a cada ano, índices de produções cada vez mais elevados, decorrentes da inserção constante de tecnologia que ignora as questões de solo e climas.
No Brasil existe um importante centro de pesquisa agropecuária EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuária) que desenvolveu a condição de adaptação da soja no cerrado, sem contar os milhares de pesquisas voltadas ao desenvolvimento da agropecuária, como por exemplo, o desenvolvimento de sementes imunes à pragas, adaptadas ao clima, geração de plantas mais produtivas, são muitas as pesquisas em andamento e concluídas.
Na década de 90, a soja ocupou o lugar de principal produto agrícola, apesar de ocasionalmente ocorrer quedas no valor, mas isso não tem impedido que os produtores deixem de cultivá-la.
Atualmente a soja se expandiu até o sul do Maranhão e do Pará, mostrando, com isso, que a produção monocultora da soja saiu do sul e sudeste, migrou para o centro-oeste e agora inicia um novo ciclo em outras áreas.
É inegável que a soja seja geradora de riqueza, mas tais riquezas encontram-se concentradas nas mãos de poucos.
Deve-se levar em consideração que esse tipo de produção provoca sérios problemas ambientais como: perca de solos, retirada da vegetação original, poluição dos solos e das águas, extinção das nascentes, morte de animais silvestres que consomem cereais com substâncias químicas entre outros.

Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola









CLICK NA IMAGEM PARA AMPLIÁ-LA


INFORMAÇÕES SOBRE A QUESTÃO DE LETRA (A) !!!!!!

CLICK E LEIA SOBRE A ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO EUROPÉIA
www.brasilescola.com (ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO EUROPÉIA)
A Europa, chamada de velho continente, parece que transferiu esse nome para sua população, tendo em vista que a população européia está envelhecendo. Resultado da elevação da expectativa de vida, que hoje é de 77 anos, aliado ao baixo índice de natalidade.
As taxas de crescimento natural ou vegetativo se encontram em um estágio de queda. Esse fato não havia ocorrido na história, exceto por catástrofes como a peste negra e as guerras. O que se percebe nos países europeus são países que apresentam taxas de crescimento vegetativo praticamente inexistentes ou até mesmo negativas. O número de nascimentos dos países europeus não tem superado o número de mortes.
A Itália é um exemplo claro de envelhecimento da população, no país a população com mais de 60 anos supera o número de pessoas com idade inferior a 20 anos. Isso é decorrente, dentre outros fatores, do elevado poder aquisitivo, da urbanização e da nova postura da mulher na sociedade, que se inseriu efetivamente no mercado de trabalho. A mulher moderna busca a qualificação profissional, por isso permanece mais tempo estudando, colocando o casamento e a formação de uma família em segundo plano.
Atualmente, os casais demoram a ter filhos e quase sempre acontece depois dos trinta anos, em alguns casos muitos decidem não ter. Até pouco tempo os países do mundo almejavam uma queda na natalidade em nível global, mas com a queda nas taxas de natalidade e o envelhecimento da população os países têm se preocupado, isso em virtude da superação do número de idosos em relação ao de jovens. Desse modo, a minoria deverá sustentar a maioria, isso produzirá um grande desequilíbrio nas nações, por causa da sobrecarga dos sistemas previdenciários. Outro fator preocupante são as mudanças estruturais nos serviços, como o de saúde, que também fica sobrecarregado, além dos custos elevados no tratamento de doenças crônicas.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Além deste problema específico leia o texto acima. Ele lhe informará que há outros fatores preocupante são as mudanças estruturais nos serviços, como o de saúde, que também fica sobrecarregado, além dos custos elevados no tratamento de doenças crônicas.
A principal preocupação quanto ao envelhecimento da população refere-se à sobrecarga por ela acarretada nos sistemas previdenciários dos países do Bloco. A persistir a tendência atual, e considerando-se ainda a alta expectativa de vida nesses países, a porcentagem de população na terceira idade aumentará no conjunto da
população total, representando um custo significativo para os Estados, sem contrapartida financeira equivalente (uma vez que o segmento populacional em questão, apesar de pagar impostos, não contribui diretamente para o crescimento econômico).




INFORMAÇÕES SOBRE A QUESTÃO DE LETRA (B) !!!!!!
OBS: São ações cabíveis !!!
incentivo à entrada de trabalhadores estrangeiros qualificados (no caso, trata-se de uma medida seletiva
de atração de mão-de-obra, e não uma liberalização geral da imigração, o que estaria em franca
contradição com a orientação geral do Bloco).
• prolongamento da vida ativa dos trabalhadores europeus, os quais, em algumas atividades, costumam se aposentar precocemente.
• possível tendência à automação do trabalho para fazer frente ao déficit de população economicamente ativa (no caso, não se trata de uma tendência originalmente provocada pelo envelhecimento da população, fato que reduz sua eficácia como “solução” para o problema, frente às demais alternativas).









CLICK NA IMAGEM PARA AMPLIÁ-LA


INFORMAÇÕES SOBRE A QUESTÃO (A)

CLICK E LEIA SOBRE BEM ECONÔMICO
pt.wikipedia.org (BEM ECONÔMICO)
Bem econômico
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Os bens econômicos são aqueles relativamente escassos ou que demandam trabalho humano, como tal, tem valor econômico. Podem ser classificados em bens públicos e privados.
São bens que têm característica do uso ser individual, ou seja, o consumo de uma pessoa exclui o consumo da outra. Geralmente estes bens são oferecidos pela iniciativa privada.
Bens públicos
São bens cujo consumo é efetuado por toda a coletividade. Não se aplica o princípio da exclusão, ou seja, não é necessário pagar para obtê-los. Além disso, eles não são rivais, isto é, o consumo de um não impede o consumo de outro. Na maioria das vezes, eles são oferecidos pelo poder público com o objetivo de satisfazer as necessidades coletivas, utilizando-se da tributação para captação de recursos para seu financiamento. Ex.: Defesa Nacional, Administração da Justiça.Mas também se incluem praias, lagos, software livres.
Bens Meritórios
São bens que embora possam ser explorado pelo setor privado, podem e devem ser produzidos pelo setor público para evitar que a população de baixa renda seja excluída do seu consumo, também, como os bens públicos, são financiados pela tributação. A definição de bens meritórios está associada a valores históricos, culturais e políticos partilhados por determinado grupo social. Os bens meritórios são definidos por possuir importância social. Ex: educação, saúde.
Quanto ao processo Produtivo
Bens Primários - bens que ainda não sofreram nenhum tipo de transformação. Ex: madeira.
Bens Intermediários - são bens produzidos e utilizados na produção de outros bens, não estão disponíveis para o consumo final. Ex: tecido, lingote de aço produzidos pelas siderurgias.
Bens de Capital- são bens que servem para a produção de outros bens, especialmente os bens de consumo. Ex: máquinas, equipamentos.
Bens Finais - são bens já disponíveis para o consumo, podendo ser classificados em: bens de consumo duráveis, não-duráveis e semi-duráveis.
Quanto ao consumo
Bens de consumo não-duráveis - são bens que se esgotam no ato da utilização. Ex.: Alimentos, bebidas.
Bens de consumo duráveis - são bens que não se esgotam no ato da utilização. Ex.: automóveis, eletrodomésticos.
Bens semi-duráveis - são bens que não sem encaixam nem como duráveis nem como não-duráveis. Ex.: roupa, calçado.







CLICK NA IMAGEM PARA AMPLIÁ-LA

CLICK E LEIA SOBRE TIGRE ASIÁTICO
pt.wikipedia.org (TIGRE ASIÁTICO)
A partir da década de 1980, alguns territórios do Pacífico ocidental começaram a apresentar altos índices de crescimento econômico e interferência no mercado mundial, sendo por isso designados tigres asiáticos.
Os termos lembram agressividade e é exatamente essa a característica fundamental das quatro economias (Hong Kong e Taiwan não são considerados Estados Nacionais) que formam esse grupo. Eles utilizaram estratégia arrojada de atração de capital estrangeiro - apoiada na mão-de-obra barata e disciplinada, na isenção de impostos e nos baixos custos de instalação de empresas.
A imensa e ininterrupta expansão da economia japonesa foi decisiva para criar um dinâmico mercado em toda a área circundante do Pacífico. O Japão atuou não só como estímulo, mas também como exemplo. O crescimento mais marcante foi o apresentado pela Coreia do Sul, um dos mais pobres países em desenvolvimento na década de 1960, que se transformou numa semi-industrializada nação de renda média. O progresso de Taiwan seguiu o mesmo rumo. O país asiático que iniciou esse ciclo rápido de crescimento foi o Japão, com uma bem sucedida reforma agrária, seguida de um aumento rápido da renda dos fazendeiros, que criou um mercado local para novas fábricas.
No final da década de 1990, as exportações chegavam a 202% do PNB (produto nacional bruto) em Singapura e a 132% em Hong Kong. O índice de crescimento era alto nos tigres, e, a despeito da crise asiática, a população tinha um alto nível de alfabetização e a economia girava em torno da construção naval, produtos têxteis, petroquímicos e equipamentos elétricos.
O crescimento mais notável ocorreu principalmente na economia de entrepostos. Hong Kong, graças à economia de mercado puro e, apesar de sobrecarregada pelas desvantagens do colonialismo (anteriormente existente enquanto colônia britânica), elevou sua renda per capita para cerca de seis vezes mais que a da China continental.
Os Tigres compartilham muitas características com outras economias asiáticas, como Japão e China. Iniciaram o que passou a ser visto como uma particular aproximação asiática do desenvolvimento econômico. Alguns desses países estavam na década de 1960 com indicadores sociais semelhantes a de países africanos altamente estagnados; as principais transformações basearam-se em acesso à educação e criação de infra-estrutura de transportes (fundamental para a exportação competitiva).
Com o tempo, o termo Tigre tornou-se sinônimo de nação que alcançou o crescimento com um modelo econômico voltado para exportação. Recentemente, nações do Sudeste asiático, como Indonésia, Malásia, Filipinas e Tailândia também passaram a ser consideradas Tigres formando assim os Tigres Asiáticos de Segunda Geração ou os Novíssimos Tigres Asiáticos.
Economia dos Tigres
Os Tigres asiáticos alcançaram o desenvolvimento com um modelo econômico exportador; esses territórios e nações produzem todo tipo de produto para exportá-los a países industrializados. O consumo doméstico é desestimulado por altas tarifas governamentais.
Eles encaram a educação como um meio de aumentar a produtividade. Os países melhoraram o sistema educacional em todos os níveis, assegurando que toda criança freqüente o ensino fundamental e o ensino médio. Também investiu-se na melhoria do sistema universitário. Além disso, destaca-se a prática de incentivos fiscas a multinacionais.
Como os "Tigres" eram relativamente pobres durante a década de 1960, tinham abundância de mão-de-obra barata. Juntamente com a reforma educacional eles conseguiram aproveitar essa vantagem, criando uma força de trabalho de baixo custo, mas muito produtivo.
Eles promoveram a igualdade na forma de reforma agrária, para promover o direito de propriedade e para assegurar que os trabalhadores rurais não se prejudicassem. Também foram implantadas políticas de subsídios à agricultura.
Crítica ao modelo exportador
Uma das principais críticas ao sistema econômico dos Tigres Asiáticos é o foco exclusivo na exportação, deixando de lado a importação. Com isso, essas economias tornam-se extremamente dependentes da saúde econômica de suas nações compradoras, ou seja, uma grande crise econômica que afete a saúde financeira dos países que importam seus produtos iria afetar drasticamente a economia dos Tigres.





CLICK NA IMAGEM PARA AMPLIÁ-LA



CLICK E LEIA SOBRE MANGUEZAL
pt.wikipedia.org (MANGUEZAL)
O Manguezal, também chamado de mangal, é um ecossistema costeiro, de transição entre os ambientes terrestre e marinho, uma zona úmida característica de regiões tropicais e subtropicais.
Associado às margens de baías, enseadas, barras, desembocaduras de rios, lagunas e reentrâncias costeiras, onde haja encontro de águas de rios com a do mar, ou diretamente expostos à linha da costa, está sujeito ao regime das marés, sendo dominado por espécies vegetais típicas, às quais se associam outros componentes vegetais e animais.
Ao contrário do que acontece nas praias arenosas e nas dunas, a cobertura vegetal do manguezal instala-se em substratos de vasa de formação recente, de pequena declividade, sob a ação diária das marés de água salgada ou, pelo menos, salobra.
OBS:Devem-se distinguir os termos manguezal, ecossistema, de mangue, termo comum dado as espécies vegetais características desses habitats.


A destruiçao dos manguezais gera grandes prejuízos, inclusive para economia, direta ou indiretamente, uma vez que são perdidas importantes frações ecológicas desempenhadas por esses ecossistemas. Entre os problemas mais observados destacam-se o desmatamento e o aterro de manguezais para dar lugar a portos, estradas, agricultura, carcinocultura estuarina, invasões urbanas e industriais, derramamento de petróleo, lançamento de esgotos, lixo, poluentes industriais, agrotóxicos, assim como a pesca predatória, onde é muito comum a captura do caranguejo-ucá durante a época de reproducão, ou seja nas "andadas", quando torna-se presa fácil. É preciso conhecer e respeitar os ciclos naturais dos maguezais para que o uso sustentado de seus recursos seja possível.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seguidores